Como a Secretaria Estadual de Saúde faz mistério sobre as negociações envolvendo quem fará a gestão do hospital regional de Santa Maria, o "Diário" falou o deputado federal Osmar Terra (PMDB), que é um dos idealizadores da obra.
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Ele afirmou que a principal preocupação ainda é sobre a compra dos equipamentos para o hospital, que podem custar de R$ 40 milhões a R$ 60 milhões. Segundo Terra, o projeto do regional previa que o governo federal bancaria também toda a aparelhagem, mas diante da crise financeira, não há garantia.
O deputado diz que ajuda nas negociações para saber se o Ministério da Saúde conseguirá verbas para equipar o hospital regional, mas que a tarefa é difícil.
- Mesmo que entreguem a obra em maio, não terá como abrir o hospital enquanto não houver os equipamentos - disse Terra.
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Segundo ele, vários grupos querem assumir a gestão. Além dos hospitais da região, como os de Santiago, Faxinal e Restinga Seca, Terra diz que o Vida e Saúde, de Santa Rosa, também está na disputa.
- O Moinhos de Vento e o Mãe de Deus, de Porto Alegre, também estavam propondo formar um consórcio. E mesmo os hospitais pequenos, de repente, podem fazer uma parceria para gerir - disse Terra, que reafirmou ser contra a Ebserh assumir o regional, pois ele se tornaria um hospital escola como o Husm e teria menor produtividade.
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Segundo uma fonte ouvida na terça, os hospitais de menor porte estariam fora da disputa, pois o Estado quer passar a gestão a um grande grupo. A entrega da obra foi adiada novamente para 18 de maio. Por isso, a Secretaria de Saúde não anunciará o gestor do regional hoje, como prometido inicialmente.
Nesta quarta-feira, o grupo Mãe de Deus, da Capital, negou que esteja na disputa para administrar o hospital regional.
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